Vereador conservador se opõe a projeto de lei com viés marxista e sofre ataques por coletivos em Machado – MG

O vereador André Hadaka ki, da cidade de Machado, no sul de Minas Gerais, sofreu ataques por parte de diversos coletivos e por esquerdistas ao firmar posicionamento contrário a um projeto de lei que define na cidade o Dia da Consciência Negra.

Nas palavras do vereador, “esse projeto tem um viés ideológico, sim, e tem também um viés de caráter marxista, sim”, o qual também se referiu ao historiador e professor de filosofia Paulo Cruz, mensurando que “é claro que o racismo existe, é claro que o preconceito existe, mas ele parte muito mais do indivíduo, do mau-caratismo, da insensatez, da fraqueza de espírito, do indivíduo, do que de uma estrutura coletiva, uma teoria de estrutura coletiva”.

Ainda, o vereador, ao conclamar “machadenses, a liberdade de expressão está decretada, vocês jamais, repito, jamais, me verão de joelhos para doutrinas divisionistas, principalmente pela ideologia marxista”, se posicinou como defensor da liberdade e contrário a ideologias coletivistas. Ele disse ter sido eleito por todos e que dentro da diversidade do seu eleitorado ressalta uma característica, a da reprovação a ideologias na coisa política.

O Dia da Consciência Negra é costumeiramente celebrado no dia 20 de novembro e faz alusão a Zumbi dos Palmares, um líder quilombola brasileiro que para diversos historiadores foi considerado uma figura controversa, por ter escravos e ser autoritário em seu quilombo.

Diferentemente de Zumbi, abolicionistas como Luís Gama, José do Patrocínio e Princesa Isabel são esquecidos por não serem revolucionários e ignorados na definição do dia comemorativo, deixando nítido o viés marxista e revolucionário da data, corroborando com a fala crítica do vereador machadense.