Nelson Rodrigues, em suas crônicas, assim como em seus pitacos cotidianos, costumava perfilar e entender o brasileiro a partir de uma ótica esportiva, ou, melhor falando, futebolística. Indiferentemente, os sentimentos e movimentações político-partidárias brasileiras também se percebem e explicam por uma interpretação rodrigueana, o que pretendo fazer aqui.
Estamos em um ano eleitoral e, como de praxe no Brasil, os holofotes se voltam para a disputa presidencial. De um lado, o candidato da direita; do outro, o candidato da esquerda. Nisso, ambos estão recebendo jogadores em seus times. Bolsonaro foi para o Partido Liberal (PL) e dispõe de uma das maiores bancadas da Câmara dos Deputados, algo que também ocorre com o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula, que tem uma bancada grande, mas é minoria na Câmara.
Ocorre que, do lado petista, há toda uma movimentação para apagar o passado nebuloso de escândalos como Mensalão e Petrolão de Lula, na tentativa de ter a maioria da torcida desse jogo ao seu lado. E é claro que não está dando certo, mesmo que escondam que o ex-presidente foi preso, esteve envolvido e mencionado em diversos escândalos, além do impeachment sofrido por sua sucessora, Dilma Rousseff, algo que até hoje insistem em chamar de golpe – digno de se tachar como fake news. Para piorar, está se encaminhando, na seleção do vice, o sujeito que por anos foi adversário de Lula e o caracterizou com as piores palavras possíveis, a dizer, Alckmin, que agora vai para o Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Aliás, foram os deputados do PT, representantes da figura de Lula, que votaram contra o Marco Legal do Saneamento Básico, que tem como objetivo a universalização e qualificação da prestação de serviços do setor, visando garantir, até 2033, que 99% da população tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e coleta de esgoto. Esse é o time que grita jogar pela sua torcida popular, mas que faz corpo mole para entregar uma partida, deixando a torcida revoltada ao final.
E, nessa toada, esse é o time da esquerda que conta com diversos escândalos, ações e votos prejudiciais a sua torcida, que deveria espantar, mas a muitos não espanta, a ponto de se cogitar, no Brasil, a eleição de um ex-presidiário para ocupar o cargo de presidência da República. É o que Nelson Rodrigues disse há um bom tempo: “… eu descobrira o seguinte, dois-pontos: o que nos falta é o que chamaria de ‘espanto político’. Aqui, as coisas espantosas deixaram de espantar”.
Por outro lado, nesse clássico entre o time da direita e o da esquerda nesse jogo final que será a eleição, temos o atual presidente da República, Jair Bolsonaro. No atual mandato, diferente dos que enganavam – diziam e não faziam, portanto -, foi quem colocou seu time em campo para ganhar as partidas com técnica e raça. Dois auxílios importantíssimos, o Emergencial (beneficiou mais de 39 milhões de famílias), durante a pandemia, e o Brasil (mais de 17 milhões de famílias beneficiadas em 2022), para substituir de maneira muito mais aprimorada o Bolsa Família, foram e têm sua importância já destacada na histórica da política nacional.
Além disso, ao lado do empreendedorismo, a Lei de Liberdade Econômica, junto de outros atos, como o Marco Legal das Startups, possibilitou ao Brasil pular da 153ª colocação para a 133ª no ranking de liberdade econômica da Heritage Foundation. Também vale a menção na redução de burocracias, a exemplo dos mais de 1.000 serviços digitalizados pelo Governo Federal, a CNH com validade de 10 anos e a criação do PIX, que encaminham o Brasil para uma modernização merecida.
Num campeonato como o Mineiro, diversos podem ser os times a disputarem o título, mas é certo que a força e tradição de Cruzeiro e Atlético os lançarão como favoritos. Nesse ano eleitoral, por mais que existam outros candidatos, os principais são Bolsonaro e Lula, cada qual com seus jogadores e técnicas para ao final do ano entrarem em campo e tentarem sair vitoriosos.
Cabe, portanto, ao brasileiro, numa circunstância de derrota para Lula, se espantar com o passado tenebroso da hegemonia petista e vislumbrar um futuro sem um ex-presidiário na presidência. E é nisso que vem forte o time de Bolsonaro, que encontra real conexão com os brasileiros, uma gestão que representa os valores do nosso povo, sem corrupção, com a melhora de índices importantes, como o de homicídios, além de não ter escândalos e menções em torno de atos de corrupção, bem como a defesa da liberdade como pilar da atual administração do Governo Federal.
Ao final, com o som do apito, esse jogo que será a eleição presidencial encerrará e o grito de uma torcida prevalecerá. Caberá a nós esperar para ver se será a torcida do lado esquerdo ou direito do campo.
Darci Sousa
25 de março de 2022 em 09:58
Não sabemos as reações das grandes nações, caso os brasileiros elejam um cidadão presidente da republica, corrupto, condenado criminalmente em 3 instancias e que se safou, por uma manobra de um ministro, conivente com a criminalidade e escolhido a dedo pela esquerda comunista,
Eduardo Dias
24 de março de 2022 em 17:27
So sei de uma coisa. É uma grande vergonha pra nós Brasileiros assistir um bandi….do sendo candidato à presidência de nosso país. Aprendi com meus pais que lugar de lad ..rao é na cadeia.
Eduardo Dias
24 de março de 2022 em 17:26
So sei de uma coisa. É uma grande vergonha pra nós Brasileiros assistir um bandido sendo candidato à presidência de nosso país. Aprendi com meus pais que lugar de bandido é na cadeia.