Por Maria Fernanda Senna
Já reparou como não basta mais ser Católico Apostólico Romano? Agora ou você é tradicional ou é carismático. Onde começou a discussão? Eu não sei, para tal resposta seria preciso ler muito e de muitas fontes com uma velocidade e humildade que o mundo moderno não nos permite. Até agora, coube a mim apenas fazer algumas reflexões sobre a complexidade do assunto. Jesus começou seu caminho público aos trinta anos, antes disso foi uma profunda calmaria. E olha, era o Cristo. Por que então eu (sendo nós), devo deixar esse micro detalhe de alguma maneira influenciar no cristão que quero ser?
Não compete a mim apenas andar nos passos de Nosso Senhor? É laborioso opor-se a difícil atitude de julgar os outros, neste caso, ainda mais grave, um julgamento ainda que “inocente” de parte de nossa Santa Igreja.
Ao olharmos ainda mais profundamente sobre a caminhada de Jesus na terra, podemos lembrar de seu apostolo Pedro que antes de ser restaurado pelo Senhor era sanguíneo, violento, oscilante na fé, não gostava de orar e ainda assim Jesus continuou a andar com Pedro. Estaria Nosso Senhor nos ensinando a andar com pessoas de falso caráter? CLARO QUE NÃO. Ao meu ver, Jesus com isso só queria mesmo nos mostrar que além de sermos totalmente passivos de uma profunda mudança para melhorar nosso caráter e voltarmo-nos a Ele, também não compete julgarmos seja lá o que for.
Infelizmente, o coração de muitos está repleto de um cristianismo com um limiar de exigência tão grande que nos afasta mais do que aproxima de Deus. O ativismo agitador de ambos os lados levam a divisão da Santa Igreja. E nossa tendência habitual nos leva a julgar e com isso ignoramos as bonitas oportunidades de santificação que bate à porta todos os dias. É mais cômodo analisar a estrutura da Santa Igreja e, ainda pior, vocalizar.
Somos vaidosos e queremos encontrar o corpo da igreja perfeito, quando apenas o que Deus deseja de nós é que sejamos bons cristãos com nossos atos e vontades –acredite que “só” isso -já preenche uma vida e não nos dá tempo a miudezas. Ao final é disso que prestaremos conta. Se por um instante olharmos a nossa pequenez e conhecêssemos o tamanho de nossas misérias, não nos sobra um segundo para indignação ou até mesmo revolta com nominações religiosas. E sobrará vontade apenas para aperfeiçoar a única pessoa possível: VOCÊ. Cabe a cada um de nós buscar o céu e está na Igreja que Nosso Senhor nos deu por meio de Pedro (o pecador que virou Santo), a Igreja Católica Apostólica Romana.
JOSÉ
31 de janeiro de 2021 em 15:08
Excelente!!
Gabriella Versiani Mendes
31 de janeiro de 2021 em 14:18
Parabéns❤
Thaysa
31 de janeiro de 2021 em 13:19
👏👏👏👏👏👏