O formato de retomada das aulas será o híbrido
As Redes Municipal e Privada de Educação da cidade de Unaí voltarão com as aulas presenciais no próximo mês de fevereiro. A decisão foi publicada ontem (21) pelo prefeito da cidade, José Gomes Branquinho.
A primeira semana de fevereiro será dedicada ao treinamento de diretores escolares, professores e de todos os servidores que atuam nas escolas. O retorno às aulas (menos para creches e pré-escolar) será facultativo aos alunos cujos pais ou responsáveis entendem que chegou a hora dos alunos voltarem às atividades presenciais. O aluno cujos pais não concordarem com o retorno poderá continuar com as aulas virtuais. Cerca de 160 professores do grupo de risco (idosos ou com comorbidades) serão substituídos.
Segundo informações da administração municipal, a retomada das aulas presenciais foi muito estudada pelas autoridades municipais e decidida somente depois de diversos estudos que “atestaram ser “baixíssimo” (menos de 1%) o índice de contaminação de indivíduos na faixa de idade entre zero e 19 anos”.
Além disso, eles entenderam que “o isolamento das crianças, em casa, está provocando (são muitos os casos) atrasos no desenvolvimento escolar, problemas de ansiedade e depressão nas crianças, violência doméstica, entre outros agravantes para saúde psicológica das famílias”.
Forma de retomada das aulas
O formato de retomada das aulas será o híbrido. Mas como isso funciona? Em uma semana a metade da turma estará em sala de aula, enquanto a outra estará em casa fazendo as atividades. Na outra semana, a turma de alunos que estava em casa, vai para a escola e os que estavam na escola, ficam em casa.
Caso a criança apareça com sintomas ou febre, será imediatamente encaminhada para uma unidade de saúde e toda a turma será colocada em quarentena. Pais ou responsáveis que entendem que chegou a hora dos filhos voltarem à sala de aula terão de assinar um termo de responsabilidade atestando terem ciência da possibilidade de contágio.
Neste primeiro momento, as creches e as pré-escolas que recebem crianças de até cinco anos ficarão de fora.