Na última segunda-feira (25/04), em um evento virtual do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios o jornalista Oswaldo Eustáquio afirmou que foi torturado no período em que esteve preso, entre 26 de junho e 6 de julho de 2020 no Complexo da Papuda, em Brasília. Eustáquio é investigado no inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) que estuda suspeitos atos antidemocráticos. O jornalista afirma ter sido agredido por três agentes, dois torceram suas mãos e o terceiro o enforcou com uma fronha.
“É uma dor que eu não consigo expressar para o senhor, porque vai misturando a dor de todos os lados. É uma coisa descomunal,” declarou o jornalista.
A localização da prisão em que o jornalista estava era perto da fronteira com o Paraguai fazendo com que a Polícia Federal temesse uma fuga. Depois de solto, Eustáquio teve proximidade com a região da Praça dos três poderes em Brasília e foi preso novamente no dia 18 de dezembro de 2020. Depois de uma queda em sua cela ele ficou paraplégico. No dia 27 de janeiro deste ano, o ministro do STF Alexandre de Moraes, Eustáquio a cumprir prisão domiciliar.