Nesta segunda-feira (27), a Justiça acatou o recurso do Ministério Público Federal e negou a liberdade provisória dada ao homem suspeito de envolvimento no ataque a uma agência da Caixa Econômica Federal de Itajubá na semana passada. A advogada do investigado confirmou a informação de que o Juízo da 2ª Vara Federal de Pouso Alegre aceitou o recurso, reavendo a decisão anterior e determinou a prisão preventiva do investigado.
A liberdade provisória foi expedida pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal de Pouso Alegre, na última sexta-feira (24/06), assinada pelo juiz Gustavo Moreira Mazzilli. No mesmo dia, o MPF entrou com recurso para impedir a soltura do suspeito.
Para o advogado criminalista e pesquisador em segurança pública, Jorge Tassi, esse recurso do MPF foi acertado já que a prisão do suspeito é necessária pois o caso está em fase inicial de investigação.
“A prisão dele é absolutamente necessária devido ao momento atual da investigação. Ele precisa estar à disposição da Justiça e do Estado por causa do envolvimento dele com o grupo e devido ao conhecimento dele sobre o modus operandi dos criminosos”.
O advogado do suspeito falou ainda que a defesa técnica irá recorrer da decisão.