Recentemente a Câmara dos Deputados aprovou, por 317 votos a 120, o texto-base do projeto de lei que permite a compra de vacinas contra a Covid-19 por empresas que queiram vacinar seus funcionários. O Texto mantém exigência de doação ao SUS (Sistema Único de Saúde), mas permite que firmas usem cota privada enquanto governo ainda vacina grupos prioritários. O Projeto ainda será analisado pelo Senado. É extremamente questionável o grupo de 120 deputados que votaram contrariamente à medida. Na esfera de justificativas inviáveis que, mais parecem subestimar a inteligência dos brasileiros, alguns esquerdista e globais defenderam que a vacina não pode ser comprada para não gerar “fila dupla.”
Como em qualquer outra época e em qualquer outro segmento, é típico de progressistas mudar o debate de acordo com o que convém. Desde o início da pandemia a maioria dos esquerdistas querem a vacina a qualquer custo, para muitos a vacina significa a imunização completa frente ao vírus. Qualquer questionamento feito sobre o imunizante caracteriza o questionador como genocida, negacionista, dentre outros adjetivos. A esquerda se mantem na falácia de que o país não dá o devido crédito a vacinação e ignora o fato de que o Brasil é o quinto pais que mais vacina no mundo.
O argumento da “fila dupla” chega a ser irônico, se a esquerda bate na tecla de que o país não investe em vacinas, que prejuízo pode ter no fato de imunizantes serem adquiridos pela iniciativa privada? Se o país não tem vacinas para a maioria, como uma pessoa pode ficar na fila dupla e ser vacinada duas vezes (como se alguém em sã consciência quisesse ter a imunização duas vezes)? Se pessoas são vacinadas pela iniciativa privada automaticamente a fila da vacinação pública não acelera? Se o importante é imunizar, importa se o recurso é público ou privado? Parece que o argumento “vidas importam” é muito válido, quando vai na direção de ideologias esquerdistas. E o pior, a defesa de não permitir que a vacina seja adquirida pela iniciativa privada parte de pessoas que podem ficar sem o imunizante por um bom tempo e esperar tranquilamente a vacina pelo SUS, pois suas condições financeiras lhes conferem uma vida de isolamento muito confortável com casas arejadas, ifood, enfim, todo um horizonte de distrações que tornam a vida de quem não precisa sair para trabalhar muito estável em meio a uma pandemia.
Nos últimos dias muitos países estão exigindo comprovante de vacinação contra a COVID-19 para entrada em seus territórios, talvez, agora essa pequena elite progressista defenda a compra de vacinas também por empresas e assim, acelere o processo. Porque, afinal, como farão suas viagens luxuosas sem seus comprovantes de vacinação? Mais uma vez a narrativa irá mudar e mais uma vez outros problemas fantasiosos tirarão de foco essa narrativa assustadora de não permitir que a iniciativa privada ajude na imunização.
Fulano de tal
8 de abril de 2021 em 17:29
Luciano Huck esquerdista????
hauhuauhahuauh
ahuhahuahuahuhua
ahuahuahuauhuha