O governo federal demorou a comprar as vacinas da Pfizer, empresa farmacêutica multinacional com sede em Nova Iorque, Estados Unidos. Trata-se do imunizante desenvolvido mais rápido na história da humanidade. A vacina da Pfizer foi autorizada apenas para uso emergencial no Reino Unido em meados de dezembro, dias depois foi autorizada pela entidade competente para uso emergencial nos Estados Unidos.
Desde o início da trajetória do imunizante da Pfizer a farmacêutica procurou uma série de países, alguns aderiram o imunizante, outros não. O contrato da farmacêutica é padronizado e prevê, por exemplo, isenção na responsabilidade por possíveis efeitos colaterais. Nestas circunstâncias, adquirir o imunizante poderia gerar crime de responsabilidade para o presidente Bolsonaro (sem partido). O governo federal não poderia ir contra a lei e ser irresponsável com os brasileiros, ou seja, ainda que o presidente quisesse adquirir os imunizantes ele não poderia, uma vez que seria ilegal. Se adquiridos os imunizantes seriam gastos milhões na compra e seria necessário esperar que a eficácia fosse comprovada, o Brasil ficaria à mercê também de um enorme prejuízo financeiro. Outro fator relevante é que países que na mesma época adquiriam o imunizante nestas circunstâncias sofreram com o atraso da farmacêutica na entrega que não cumpriu com o prazo estimado.
O imunizante até então só tinha caráter emergencial de utilização. Em fevereiro de 2021, a Pfizer conseguiu na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) uma autorização definitiva para a vacinação, o Brasil foi o primeiro país do mundo a autorizar a vacinação definitiva, o que gerou confiabilidade e segurança para os brasileiros.
Moral da história: hoje (20/05), o Brasil assinou mais um contrato com a Pfizer e é o quarto país que mais vacina, contando com 54,3 mi doses aplicadas e 17,5 mi pessoas totalmente vacinadas e tem um bom panorama no que tange ao quadro de imunização.