De acordo com decreto do prefeito Alexandre Kalil, só pode funcionar os serviços considerados essenciais
Dezenas de manifestantes foram às ruas de Belo Horizonte para manifestarem contra o fechamento do comércio. A partir desta segunda-feira (11), de acordo com decreto do prefeito Alexandre Kalil, só pode funcionar os serviços considerados essenciais.
Os manifestantes, em sua maioria donos de estabelecimentos ligados às academias, bares, vestuários, entre outros, estiveram presentes na porta da prefeitura de BH desde 10h da manhã.
O vereador Nikolas Ferreira (PRTB), protocolou na última sexta-feira (8) uma das medidas judiciais cabíveis por meio de ação popular, e nesta segunda, eles pretendem entrar com um mandado de segurança coletivo, para que eles possam tentar anular o decreto municipal.
Nota da Prefeitura
A Prefeitura lamenta profundamente os impactos que vêm sendo causados pela pandemia nas diferentes atividades econômicas e destaca que sempre manteve diálogo com esses setores para construir conjuntamente alternativas e soluções para redução de danos.
De acordo com dados levantados pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, 156.958 empresas de serviços e de atividades essenciais (84% das empresas ativas instaladas na capital) continuam autorizadas a funcionar.
O Município seguirá monitorando os indicadores epidemiológicos e analisando os dados juntamente com a equipe de infectologistas que integram o Comitê de Enfrentamento à Epidemia da Covid-19 para avaliar sobre a possibilidade de mudanças no processo de reabertura.
O fechamento das atividades não essenciais não tem qualquer caráter punitivo ao comércio. O objetivo é diminuir o volume de pessoas em circulação para conter a expansão do contágio. Tão logo os indicadores permitam, o processo de flexibilização será retomado.
A Prefeitura se reunirá com representantes das entidades ainda nesta semana. A agenda (dia e hora) está sendo definida.